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50/50 RECEBE CRITICAS POSITIVAS

~~Rafaella Mota~~ sexta-feira, 30 de setembro de 2011 , , ,

O novo filme de Anna Kendrick e Bryce Dallas, 50/50, estreou nos cinemas americanos oficialmente hoje, mas a imprensa já teve acesso ao longa e fez seus comentários sobre o drama/comédia. Abaixo temos uma das críticas positivas que o filme recebeu, feita pelo Impre  e a matéria despertou bastante minha vontade de assistir ao filme. Vale a pena conferir:

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Filme com câncer = filme dramático e manipulador. Ou ao menos isso é o que muitos pensam quando são confrontados com a possibilidade de ver um longa em que o protagonista é diagnosticado com uma enfermidade que poderia ser terminal.
Mas 50/50, inspirado na história real de seu roteirista, Will Reiser, que aos 25 anos teve que se submeter a quimioterapia devido a um câncer, faz de um relato dramático uma experiência amena, emotiva e divertida e, sim, às vezes dramática, mas em nenhum momento manipuladora ou melodramática.
Adam (excelente Joseph Gordon-Levitt) é um jovem feliz com seu trabalho em uma emissora de rádio. Tem uma noiva, Rachel (Bryce Dallas Howard, em um personagem ingrato), com quem mantém uma relação tão fria quanto desnecessária. E tem um melhor amigo, Kyle (Seth Rogen, que conheceu Reiser durante seu trabalho de produtor em um programa de televisão Da Ali G show), que é sua mão direita.
Um dia, seu médico lhe informa que ele tem câncer. Em sua jovem idade, isso resulta em um golpe emocional drástico. As reações daqueles que o rodeiam são imprevisíveis e as mais diversas.

Durante seu tratamento conhecerá outros pacientes, como Mitch e Allan (os extraordinários Matt Frewer e Philip Baker Hall, respectivamente) assim como uma psicóloga, Katherine (a sempre maravilhosa Anna Kendrick), que tratará de ajudá-lo a lidar com a doença.
Exceto por uma cena em que emergem problemas de tons misóginos (sem revelar muito, tem a ver com uma imatura e ofensiva ação de Rachel, para a qual Adam reage com virulência particular e, especial, Kyle), 50/50 acerta de forma perfeita em cada uma de suas tentativas de afrontar a situação dramática com tons de comédia.
Há sequências memoráveis, como as visitas domiciliares de Mitch e de intensa emoção, como a relação nascente e palpitante de Adam e Katherine; há momentos hilários, como o dia em que Kyle cai na farra com um par de mulheres; e há personagens secundários tão extraordinários quanto os principais, como os pais de Adam, interpretados com sobriedade por Serge Houde e Anjelica Huston (quando está confessa a Gordon-Levitt que participa de sessões com familiares de pacientes com câncer, a dor da relação distante entre os dois alcança o público de modo instantâneo).
50/50  é um filme de censura livre e uma oportunidade única de mergulhar em uma situação de vida, infelizmente comum, de forma respeitosa, comovente e realista.

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